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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

...que persegue

    A verdade é que todos nós procuramos viver, mas não apenas isso. O que queremos é destruir essa barreira que cada um de nós criamos ao se machucar. Queremos (pelo menos eu) nos entregar de vez, nos permitir entrar numa história nova sem proteção. O que queremos é jogar fora tudo que não deu certo e mergulhar de cabeça em tudo que há de mais novo pra se viver. Poder se permitir sentir o que já sentiu apenas uma vez, pois havia ali o risco. 
    O risco que nos amedronta, nos faz desistir e nos consome, tornando-nos aquilo que já somos: Medrosos. É, é isso. Medrosos. Temos medo de que aconteça de novo, de que tudo aquilo que já fora esquecido uma vez, volte. (E agora, de forma pior). 
    De fato não temos como prever os acontecimentos. 
    Porém, deixa.
    Se entrega. (De novo)
    Só mais uma vez.
    (E se não der certo dessa vez, tente mais uma. E mais uma. E mais uma. Até que um dia dará).

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

2013

   Finalmente chega ao fim. Depois de tanto pedir, implorar, gritar. O ano ta acabando, e com ele, uma etapa de minha vida. Não foi fácil viver esses momentos, pois como eram os últimos, possuíam mais intensidade. A ultima festa junina, o último natal com todas nós ainda unidas. Ao mesmo tempo que pedi tanto para isso terminar logo, quero que continue. Digo, é muito fácil reclamar quando as coisas não estão bem, mas quando acaba... Ah, quando acaba! É um sentimento de missão comprida, acabou a escola, acabou o sofrimento de passar de ano direto, de poder ir em formaturas, de passar noite estudando para um teste de química. Isso tudo já era, e por mais que tenha sido uma etapa muito cansativa, chata e deprimente, ela passou. E analisando o agora, EU consegui atravessar mais uma etapa. Eu consegui! 
    De fato esse foi o pior ano que eu já tive até agora. Achei que não fosse conseguir, mas no caminho encontrei pessoas que me fizeram resistir, lutar, continuar. E isso já foi o meu maior presente. Ter encontrado elas me fez perceber que a vida não é só reclamação e é muito mais do que um vestibular. E é por isso que sou tão grata a elas. Por terem aturado meus altos e baixos e ainda sim ficarem do meu lado. 
   Me aproximei da minha família. Como parei de sair e me tornei uma pessoa mais caseira, precisei mais ainda do apoio deles. E foi aí que encontrei segurança, confiança, carinho, e o mais importante de tudo: Me senti amada e protegida, senti que podia contar com eles pra tudo e que podia me sentir a vontade. 
   E agora, esse ano acaba. 2014 ta vindo, e com ele vem um medo enorme. Um medo de não conseguir encontrar meu lugar, de não achar pessoas tão maravilhosas quanto as que tenho comigo agora e ficar sozinha. Um medo de querer continuar no passado, na minha vida de ensino médio, medo de perder as pessoas queridas. Um medo de me distanciar e não saber lidar com isso. Medo de não conseguir lidar com a vida. Porque afinal, é pra lá que eu to indo. Pra vida. 
   O que acho interessante, é que jamais me senti assim antes. Sempre soube que no ano seguinte iria voltar pra minha rotina de escola e amigos e afazeres. Mas agora não. Eu não sei pra onde vou, com quem vou, e muito menos o que farei. Mas é isso. Essa nova etapa é assim. E talvez seja bom ter esse mistério, esse frio na barriga. Minha vida sempre foi previsível, e no momento, não. Mas de qualquer forma, dá medo. Mas eu sempre fui de ter muitas surpresas boas e espero que continue assim. 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

é sempre bom fugir um pouco



friozinho na barriga

Olha, esses dias eu tava fazendo o planejamento do ano que vem.
''Vou fazer intercâmbio''
''Vou me matricular num curso de inglês''
''Vou fazer dança de salão''
Não, pera.........
Me dei conta de que, pela primeira vez na vida eu não poderia fazer planos para o ano que vem. Porque dessa vez eu não faço a menor ideia de como vai ser meu próximo ano. E isso é bizarramente estranho. Digo, é bom ter esse gostinho de surpresa, mas ao mesmo tempo é horrível não saber o que vai ser, como vai ser.
A questão é que eu sempre fui muito boa com planejamentos (aliás, passei o ano inteiro planejando meu tempo de estudo, academia, lazer... só que só fui cumprir no final do ano). Desde pequena, anotava tudo que queria fazer no dia, fazia um esquema dos meus horários e essas coisas todas. E como todos os anos, sentei pra pensar em como seria o meu próximo. E quando percebi que não poderia fazer nada para descobrir, fiquei com um certo friozinho na barriga.
Quer dizer, como EU, logo EU, que sempre fui uma pessoa planejadora, não sabia o que iria ser de mim no ano que vem? Isso me deixou confusa; com medo. Afinal, nunca acontecera antes. Porém, não só assustada, fiquei feliz. Feliz de não ter o controle que sempre tive sobre minha vida. Deixar levar um pouco, entende?
De qualquer forma, ainda estou assustada. Gente, isso significa que eu to crescendo, po. Mas.. como assim? Até o começo do ano eu ainda tava entrando no ensino médio e agora vem esses negócios de vestido, festas, ingressos... Peraeeee, terceiro ano??? JÁ??? calma, calma. FORMATURA? FACULDADE? AHHHHHH!!!!!

tempo

''O tempo cura tudo''.
Sim, de fato o tempo cura bastante coisa, mas TUDO? 
Pode ser que um dia as coisas mudem, você encontre outra pessoa e até se case com ela. Então, você vai lembrar do passado e de repente se pega pensando naquela paixão antiga. 
A pessoa se foi. Com o tempo, você acaba se acostumando com a ausência dela. Mas jamais vai se adaptar a não tê-la do seu lado. 
Amigos vem e vão, mas só os verdadeiros ficam. Quando for mais velho, olhará fotografias dos tempos de criança; virão lembranças boas, mas as histórias vividas com seu melhor amigo perdido pela vida, vão se apagando, pois você não terá mais ele por perto. 
A verdade é que não só o tempo cura as feridas, mas também a força de vontade. O fato é que ''o tempo'' é perigoso, uma vez que também pode servir para apagar lembranças antigas, substituindo-as por outras mais recentes. Será mesmo? Ou essas memórias ficam guardadas para sempre? 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

''o pra sempre...''

É comum saber como me sinto em relação às pessoas a minha volta. Sempre fui muito bem entendida por mim mesma e nunca reagi bem a distanciamentos. É o que me incomoda no momento. Sinto que esgotei. Cansei de dar o braço a torcer, quero que precisem de mim e que me procurem. Esse tempo todo foi muito bom pra mim, sem duvidas. Porém, tudo foi em vão, pois o inevitável se transformou no presente. 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Força

As vezes achamos que somos fortes o suficiente para podermos aguentar qualquer coisa. De fato, somos. Porém nem sempre percebemos isso e entramos no nível da fraqueza. Pensamos que não podemos suportar mais nada. É aí que nos surpreendemos com nós mesmos, e tiramos forças de sei lá onde para podermos ficar bem. Nós, seres humanos, temos uma força de vontade que até a hora precisa, desconhecemos. Ainda não chegou a minha vez, creio que não precisarei de tanta força assim, no entanto é sempre bom ter uma reservada para fases como esta. 

É isso

''- Chega de se preocupar com coisas tão pequenas, Nina.
- Mas.. Mas não são pequenas.
- Pois pare mesmo assim. As férias começaram e os problemas terminaram. Esqueça tudo de ruim que está te ocupando no momento e vai curtir!''

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Pra outro lugar

Vamos fugir? Sair do normal, viajar, se aventurar. Procurar por situações diferentes. Chega da mesmice de sempre! Vamos inventar!

a melhor parte de mim


Falta um pedaço

To de férias. To livre de todas aquelas chatices de escola, estudos, afazeres. Mas ainda sim não estou completa, falta-me algo. Fui tola ao pensar que ficaria bem sem nada pra fazer. De fato a rotina é chata e entediante, porém sempre tem alguém pra te fazer gostar de estar nela. E no momento, não tenho. Novamente sinto-me sozinha, como sempre estive. E é isso que me incomoda atualmente. Não estou sozinha, sou rodeada de gente que me ama e quer o meu bem. Mas não adianta saber disso, pois a sensação é de que não tenho ninguém.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ela me faz tão bem

Ela me encontrou, eu tava por aí
Num estado emocional tão ruim 
Me sentindo muito mal
Perdido, sozinho
Errando de bar em bar
Procurando não achar
Ela demonstrou tanto prazer 
De estar em minha companhia
Que eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem
E ela me faz tão bem, ela me faz tão bem, que eu também quero fazer isso por ela...


http://www.youtube.com/watch?v=OyjjjwzopVw


Um até logo

Sinto-me na obrigação de escrever tudo que venho passando nesses últimos meses. O saco cheio da escola acompanhado da má vontade que tinha para fazer tudo. 2013 não foi um ano fácil, porém muitos fatores fizeram-me acreditar que no fim, tudo ficaria bem; e foi por isso que continuei minha entediante rotina de domingo a domingo. O fato é que o tempo foi passando demorado demais, entretanto, quando me dei conta, estava prestes a sair do lugar no qual passei a maior parte da minha infância: O CEAT. E para muitos, a escola sempre foi onde as pessoas só iam pra estudar e obrigada pelos pais. Exceto para os alunos do MEU colégio. E por só da conta agora de que estarei deixando aquele lugar esse ano, tento deixar-me menos agoniada transformando em palavras meus sentimentos. E então, começa a passar um filmezinho de alguns dos momentos mais significativos que vivi lá:
-Na 1ª série, quando fingia estar com dor de ouvido pra não fazer educação física (pois é, quem diria). Tudo porque minhas amigas diziam que era ''um saco'' e acabaram botando essa ideia na minha cabeça. Enfim, todos os dias na hora da Educação Física eu fingia que estava com muuita dor de ouvido, até minha mãe desconfiar e falar com as professoras. Fomos conversar e então fui obrigada a frenquentar as aulas.
- 4 anos depois, eu era craque na educação física e jogava pra ganhar. Era competitiva e no 7º participei do meu primeiro campeonato de handball. Jogamos contra o 9º ano e perdemos de 21 a 2. Porém, em meio às mulheres cavalonas e gigantes comparadas a mim, eu fui a única que conseguia passar despercebida e acabei fazendo os 2 gols do nosso time.
    No 9º quem resolveu organizar o campeonato fui eu, mas parei no meio pois não sabia organizar.
    Ou seja, venci o meu maldito medo de Educação Física, dei meu sangue em todas as olimpíadas que participei (aliás ajudei a fazer o amarelo ganhar pela PRIMEIRA vez em muuuuitos anos) e hoje penso em seguir carreira como personal trainer!
- Na 1ª série inventei uma brincadeira que chamava de ''harry potter'', na qual o Marcelo (nosso querido inspetor) tinha que correr atrás da gente (como se ele fosse o dementador), e o lugar que ele não podia nos alcançar era chamado de Hogwarts.
-Aé, também comparava o CEAT a Hogwarts, devido ao fato de serem castelos e contagiava minhas amiguinhas com meus sonhos e achados. Fingia que a torneira se mexia sozinha, falava com a parede e achava que tinha uma entrada pra câmara secreta.
-Na minha formatura do 9º ano, fiquei muito emocionada. E foi ali (juntamente com a peça de palhaço que apresentei com a galera do teatro) que minha mãe percebeu o quanto havia feito a escolha certa ao me pôr naquela escola e que não me tiraria de lá por nada, pois havia percebido o quanto eu era querida e acolhida por todos ali.
-Vivi minhas primeiras paixõeszinhas. Na 1ª série, que tinha AQUELE que todas gostavam. e Em outras séries. (acho melhor não citar nomes pra não rolar constrangimentos depois)
-É claro que não poderia esquecer desse ano! Há uns 3, 4 anos que me amarro em funk e pagode. Sou muito fã da Anitta e sempre dancei muito pelos corredores do CEAT. Então, em nossa última quadrilha, imitei a Anitta em ''Show das poderosas'', junto com as meninas. Modéstia parte, mandei muito bem e fui bastante elogiada!
Em síntese, é isso. Obviamente que o terceiro ano deixa qualquer um maluco. Os estudos, o pouco tempo para outras atividades e várias outras coisas. Mas no final da conta, o que pesa mais é o fato de deixarmos o local em que vivemos uma grande parte de nossas vidas; onde temos mil memórias e que sentiremos falta para sempre. Pra mim, a família tem uma grande influência em nossa formação; mas a escola.. Ah! A escola é a nossa maior influência. É de lá que tiramos conhecimento para começar uma nova etapa de nossas vidas. E eu sou muito grata àquela escola. Acho que é um lugar tão cativante e acolhedor, que faz qualquer um se sentir bem lá. E é por isso que é tão difícil deixar sua segunda casa; pra mim não há outro lugar que me faça tão bem quanto o CEAT. E ele pode mudar, aliás, está mudando, mas na minha visão, ele continuará intacto.